terça-feira, 28 de junho de 2016

DA REVISTA CONHECIMENTO PRÁTICO:

Recursos didáticos e sua importância

para as aulas de Geografia


Hoje os meios de comunicação têm um grande impacto na educação escolar e na vida cotidiana. O professor tem que estar informado, buscando sempre novos meios para tornar a aprendizagem mais prazerosa e completa


Por Almir Pereira Bastos / Orientadora: Deuma S. Silva

A escola aparece cada vez menos como meio privilegiado de aquisição de conhecimentos, seja de qual área for. Disso resulta para o aluno uma espécie de distorção, na medida em que a escola não satisfaz as curiosidades nascidas na rua, em casa ou nos livros. O professor acha-se cada vez mais incapacitado para satisfazer as legítimas curiosidades dos seus alunos. Surge então a importância de recursos didáticos que prendam a atenção dos educandos, deixando a aula dinâmica e participativa, para que eles se interessem pelo assunto trabalhado e o auxiliem nas suas curiosidades. 
Assim, o professor tem que buscar recursos que visem a realidade do aluno. A música e a televisão, aliadas aos documentários e slides, podem refletir e tirar dúvidas do cotidiano. Esses recursos didáticos tornam as aulas mais dinâmicas e menos monótonas, sendo mais um suporte para o educador em suas aulas, quando busca prender mais a atenção do aluno. Para que se torne uma boa “arma” é preciso que o professor conheça diversos gêneros, buscando sempre o universo dos alunos, para que eles possam entender e se apropriar do contexto trabalhado.

Esses materiais didáticos são muitos importantes e servem como meios para auxiliar a docência, facilitando a aprendizagem, buscando mais significância e positividade. Conforme definição do livro Prática de Ensino de Geografia e Estágio Supervisionado, os recursos didáticos são materiais utilizados com maior ou menor frequência em todas as disciplinas, as áreas de estudos ou atividades, sejam quais forem as técnicas ou métodos empregados, visando auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficiente, construindo um meio para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo de ensino e aprendizagem.
O emprego de vários recursos nas aulas de Geografia torna as aulas mais dinâmicas e prazerosas, oferecendo aos alunos diversas fontes para o entendimento de determinado assunto. Afinal, os recursos didáticos auxiliam para uma aprendizagem mais significativa e é sobre o uso desses recursos tecnológicos na prática docente que vamos nos debruçar neste artigo, como o manuseio da televisão, documentários, slides e músicas, visando identificar até que ponto eles podem contribuir para uma aprendizagem mais significativa dos conhecimentos geográficos no Ensino Médio. 

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E AS AULAS DE GEOGRAFIA 
O momento da história denominado ora sociedade pós-moderna, pós-industrial ou pós-mercantil, ora modernidade tardia, está marcado pelas mudanças da comunicação e da informação e por outras tantas transformações tecnológicas e científicas. Essas transformações, segundo o professor e doutor em Filosofia e História da Educação José Carlos Libâneo, se inserem na vida das pessoas provocando mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais, afetando também as escolas e o exercício profissional da docência.
Nesse contexto, percebe-se o quanto é importante o professor trazer recursos didáticos atuais. A música, os documentários e os slides podem trazer essas mudanças para as aulas de Geografia, basta o professor pesquisar e analisar o tema e a respectiva relação com os conteúdos programados. 
José Carlos Libâneo
Professor titular da Universidade Federal de Goiás, doutor em Filosofia e História da Educação pela PUC de São Paulo, teve seus direitos políticos cassados durante a ditadura militar, tendo sido anistiado em 1980. É um profícuo autor de livros e artigos sobre Teoria da Educação e formação de professores, como Democratização da Escola Pública, da editora Loyola, Pedagogia e pedagogos, para que? da Editora Cortez e Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade, escrito em parceria com Akiko Santos e publicado pela Editora Alínea. Hoje é consultor do CNPq e da CAPES.


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